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desde 1979

Um blog pessoal sobre várias visões: comida, cinema, música, alguma cultura, política e o dia-a-dia.

desde 1979

19
Mai16

"A Lagosta" ("The Lobster" 2015)

Luís Veríssimo

Yorgos Lanthimos não tem um cinema fácil, mas é um cineasta absolutamente maravilhoso. Este "A Lagosta" prova isso mesmo. Contudo, o rumo das personagens perde-se a dada altura na história do filme, sem se conseguir encontrar até ao fim da trama...

A Lagosta_2.jpg

 

Sinopse: Num futuro próximo, uma lei proíbe que as pessoas fiquem solteiras. Qualquer homem ou mulher que não tiver um relacionamento é preso e enviado para o Hotel, onde terá 45 dias para encontrar um(a) parceiro(a). Caso não encontrem ninguém, são transformados num animal da sua preferência e libertados no meio da Floresta.

 

O texto que se segue não contém spoilers.

 

A Lagosta_1.jpg

Cada vez que vejo ou revejo um filme de Lanthimos, realizador grego, sinto-me dentro de um dos muitos livros do escritor português José Saramago. Ambos têm uma estética própria, ambos têm uma escrita própria, ambos têm uma realização própria com um mundo próprio em que através das imagens e das palavras tentam provar e fazer passar a mensagem da teoria que nos estão a dar. Por vezes nem sempre acertam na mouche. Neste caso concreto, no filme "A Lagosta", a ideia está lá, o argumento está lá, as interpretações estão lá, a realização está la... Então o que falta? Falta ritmo na acção e estrutura na composição da mesma. Repito: as coisas estão lá todas, estão é dispersas perdidas na Floresta entre os arbustos e as árvores. A beleza das imagens e as interpretações dos vários actores, sobretudo, de Colin Farrell, Rachel Weisz, Léa Seydoux e John C. Reilley, os quatro protagonistas, não conseguem suplantar as falhas em que o filme se vê enredado a dado momento. O que na verdade é triste. É como se Lanthimos não tivesse dedos ou mãos para comer e mastigar convenientemente esta Lagosta.

A ver com cautela e com os dois pés atrás. Se o filme vos estiver a aborrecer aproveitem para um cochilo (sem ressonarem, por favor).

2 estrelas em 5.

Filme visionado a convite da NOS Audiovisuais.

03
Mar16

Cinema | Crítica | "Cavaleiro de Copas" (2015)

Luís Veríssimo

Atenção, adoro Terrence Malick, já nos deu algumas obras primas. Mas, este "Cavaleiro de Copas" é mais uma versão do seu maravilhoso "A Árvore da Vida" (2011).

Sinopse: Um argumentista, Rick (Christian Bale) cede à tentação de tudo o que Los Angeles e Las Vegas têm para oferecer, empreendendo uma busca pelo amor e de si próprio através de uma série de aventuras amorosas com seis mulheres diferentes (Cate Blanchett, Natalie Portman, entre outras).

 

O texto que se segue não contém spoilers.

 

A "Árvore da Vida" é daqueles filmes que nos preenchem por completo, dão-nos vida. Aconteceu-me isso na altura em que o vi, mas já me aconteceu com outros filmes ao longo da vida. Apesar de eu ser muito exigente comigo e com os outros, não peço que tudo o que façam seja assim, mas que seja minimamente decente.

O realizador americano Terrence Malick é um poeta, um filosofo, que através de imagens e de uma realização extremamente inovadora já nos deu filmes como "Noivos Sangrentos" (1973), "Dias do Paraíso" (1978), "A Barreira Invisível" (1998) e o já referido "A Árvore da Vida".

Não sei o que se passou com esta película. A realização, que continua a ser fora da caixa, não nos deixa acompanhar a história. Os seus já característicos planos não acrescentam nada à história. A historia, não é linear (nem tem que ser), é uma amalgama de distúrbios e cheia de ruído. A fotografia essa continua irrepreensível, mas essa é da responsabilidade de Emmanuel Lubezki.

O que mais me chateou no "Cavaleiro de Copas" não é o facto de ser uma versão mal parida da sua obra prima de 2011. O que mais me aborreceu também não foi ver que este filme é uma réplica mal endrominada do seu filme anterior "A Essência do Amor" (2012). O que mais me tirou do sério foi verificar o vazio que existe em todo o filme. "Cavaleiro de Copas" é um vazio, um vazio confrangedor, cego, surdo e mudo. E chateia-me o facto de que provavelmente Malick queria filmar esse vazio, o vazio que existe naquele personagem protagonizado do Bale, mas que simplesmente não o conseguiu. E aborrece-me, mesmo muito, constatar que o seu próximo filme "Weightless" (2016), também com Christian Bale, Cate Blanchett, Natalie Portman e mais umas quantas estrelas de Hollywood, promete ser mais uma versão dos seus últimos filmes... e isso aborrece-me muito, mesmo muito.

1 estrela em 5.

 Filme visionado a convite da NOS Audiovisuais.

25
Fev16

Cinema | Crítica | "Salve, César!" (2016)

Luís Veríssimo

Será que alguém consegue salvar e/ou salvar-se deste "Salve, César" (2016) dos manos Coen? Aparentemente não!

Sinopse: Um fixer (um resolve) tudo, Edward Mannix (Josh Brolin), na Hollywood da década de 1950 esforça-se para manter as estrelas do estúdio para o qual trabalha na linha. Hollywood (EUA), década de 1950. O seu último grande desafio surge quando Baird Whitlock (George Clooney), actor principal da superprodução “Salve, César!”, é raptado a meio das filmagens. Gerir os egos de um sem-número de actores, realizadores, produtores e jornalistas, ao mesmo tempo que tenta encontrar o paradeiro da sua estrela desaparecida, não parece ser tarefa fácil para qualquer um...

O texto seguinte não contém spoilers.

Há uns anos uma amiga minha ao visitar a casa de um nosso amigo em comum, depois de lhe ser mostrada a casa, na sua maior ingenuidade, e sem estar a ser irónica, pergunta: "E o resto da casa?". Lembrei-me muito desta cena quando acabei de ver este "Salve, César!" de Ethan e Joel Coen. Mas onde é que está o resto do filme? O filme que foi prometido nos fabulosos trailers revelados? Onde está? Senti-me enganado, mesmo muito enganado.

Os irmãos Coen têm uma predilecção pela comédia, sobretudo pela comédia negra. Ficaram conhecidos do grande público quando em 1996 juntaram vários géneros e nos deram "Fargo", um thriller policial cómico apimentado com cinema noir. Desde então já somaram quatro Óscares, como realizadores, argumentistas, produtores e editores (montagem). Mas isto tudo não chega para se fazerem sempre bons filmes e também já tiveram a sua quota-parte de flops.

Não quer dizer que "Salve, César!" seja  um flop (ou o venha a ser) ou que seja um mau filme. Aliás a qualidade das imagens é irrepreensível. Mas espremendo bem a película, esta tem pouco sumo. Acontece muita coisa, mas tudo o que acontece está disperso e nem tudo liga no fim. Sinceramente é uma pena, pois, os manos Coen são também conhecidos por coser muito bem as suas histórias mirabolantes e tresloucadas.

Os irmãos quiseram fazer uma homenagem à época de ouro de Hollywood, quando esta começa a ser ameaçada pela televisão e o máscara dos grandes estúdios e das suas estrelas começa a ser inevitável e irreversivelmente visível. Esta sincera e honesta homenagem é soberba e é o melhor do filme. Mas não chega para salvar o filme.

E o que dizer dos actores? George Clooney, Ralph Fiennes, Jonah Hill, Scarlett Johansson, Frances McDormand e Channing Tatum passeiam-se, literalmente. Os únicos que escapam são Josh Brolin, Tilda Swinton e Alden Ehrenreich e mesmo assim... Mas, mais uma vez, não chega. E a culpa não é dos actores, mas sim do subaproveitamento dos seus talentos por parte dos realizadores, produtores, argumentistas e editores irmãos Ethan e Joel Coen... Como diz um velho ditado: muita parra e pouca uva. O que é mesmo uma pena, pois havia ali material para um filme decente, até quem sabe uma obra-prima...

2 estrelas em 5.

Filme visionado a convite da NOS Audiovisuais.

11
Fev16

Cinema | Crítica | "Quarto" (2015)

Luís Veríssimo

"Quarto" (2015) de Lenny Abrahamson é daquele tipo de filmes que não tem problema algum em prender o espectador num emaranhado de chorrilhos e maneirismos de puxar à lágrima de forma fácil e descarada.

 "Depois de Jack (Jacob Tremblay) completar cinco anos, ele e sua mãe, Joy (Brie Larson), escapam à clausura  a que têm sido mantidos. Cá fora, em liberdade, descobrem que a emocionante e empolgante realidade pode ser quase tão aterradora como a total ausência dela…"

O texto seguinte não contém spoilers.

Lenny Abrahamson é um realizador que gosta de filmar pessoas enclausuradas. Foi assim com os seus dois filmes anteriores, "O Que Fez Richard" (2012) e "Frank" (2014), e é assim com este "Quarto".

No filme de 2012 Abrahamson socorre-se do thriller à Hitchcock para nos oferecer um filme de jovens que se vêem presos às suas acções e respectivas consequências na passagem à idade adulta. Estranhamente o filme faz lembrar a tragédia que ocorreu no Meco em 2013. Já no filme de 2014, o realizador pega em Monty Python e tempera uma comédia tresloucada, enclausurando um brilhante Michael Fassbender num cabeçudo Frank. Foi aliás uma das melhores comédias desse ano.

Em "Quarto", baseado no livro homónimo de Emma Donoghue, que também assina o argumento, Abrahamson não só enclausura os dois protagonistas como não tem descaramento nenhum em encerrar os espectadores numa teia de emoções. O filme está cheio de maneirismos e clichés, não sendo forçosamente maus. Mas é certo e sabido que 80% das pessoas que virem o filme vão chorar. Não condeno as películas que recorram a clichés para contarem a história, contudo, há que saber usá-los. Por entre as nossas lágrimas, baba e ranho, é com essa sensação que se fica: um ligeiro amargo de boca por faltar garra ao filme e à sua realização. É daquele tipo de filmes que não tem problema algum em prender o espectador num emaranhado de chorrilhos e maneirismos de puxar à lágrima de forma fácil e descarada. E isso às vezes é irritante. Mesmo sendo um filme extremamente belo e poético.

Nomeado para 4 Óscares da Academia, Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Actriz e Melhor Argumento Adaptado. Ficou a faltar a nomeação ao jovem actor Jacob Tremblay, que algumas vezes está melhor que Brie Larson, sobretudo na segunda metade do filme. Curiosamente, Larson é a favorita a ganhar o Óscar para Melhor Actriz, o que provavelmente irá acontecer.

De salientar ainda que parte da história deste filme e do livro, que foi lançado em 2010, faz lembrar a história de Natascha Kampusch, que fugiu do seu cativeiro em 2006 após oito anos privada de liberdade.

3 estrelas em 5

 Filme visionado a convite da NOS Audiovisuais.

04
Fev16

Cinema | Crítica | "Carol" (2015)

Luís Veríssimo

«E assim do nada, sem darmos conta, estamos dentro dum quadro de Edward Hopper. A cor, a luz, as pessoas, tudo faz lembrar o trabalho do pintor realista americano. E a solidão. Sobretudo, o que se vê é a solidão. A solidão daquelas duas mulheres que se amam.»

«Therese Belivet (Rooney Mara), uma empregada de um grande armazém, conhece Carol Aird (Cate Blanchett), uma mulher mais velha que se encontra a viver um momento conturbado no seu casamento. As duas tornam-se amigas, com o tempo, a ligação torna-se mais íntima, e a amizade converte-se em paixão. Mas quando a relação se torna evidente, o marido de Carol retalia pondo em causa a sua competência enquanto mãe, exigindo a guarda total da filha de ambos. É então que Carol, desesperada, desafia Therese a fazer uma longa viagem…»

«O filme “Carol” (2015) de Todd Haynes estreia em Portugal depois de no ano passado ter sido seleccionado para o Festival de Cinema de Cannes, de ter saído da Croisette com o prémio de melhor actriz, entregue a Rooney Mara, de lhe ter sido entregue a Queer Palm e de ser um dos filmes da actual temporada de prémios. Recebeu seis nomeações aos Óscares, cinco para os Golden Globes, nove para os BAFTAs e muitas mais. A realização de Haynes, a fotografia de Edward Lachman, a banda sonora de Carter Burwell e as interpretações de Cate Blanchet e Rooney Mara têm sido bastante elogiadas.»
«A solidão por vezes domina o filme. A solidão do classicismo de Haynes, ou a de cada um dos personagens, tanto do par de protagonistas, como a do marido ou a da melhor amiga. Essa solidão tende a prender a película a regras e normas, impedindo-a de se libertar e ser quem ela própria é. Esta situação é contraditória, visto as personagens lutarem avidamente para se libertarem das amarras e das convenções sociais que as enjaulam na norma imposta pelos demais. Mas tudo isto é extremamente injusto quando estamos perante a beleza que é este filme.»

4 e ½ estrelas em 5

Ler o resto da crítica aqui, no dezanove.

 

21
Jan16

Cinema | Ettore Scola (1931–2016)

Luís Veríssimo

Anteontem morreu Ettore Scola, tinha 84 anos. O realizador italiano, à esquerda na foto, deu-nos a conhecer um estranho, grotesco e invulgar realismo. Nunca me hei-de esquecer do que senti ao ver o filme "Feios, Porcos e Maus" (1976) e aquelas cenas maravilhosas e soberbas da família sentada à mesa a comer...

 

04
Jan16

Cinema | 13 reflexões sobre Star Wars: O Despertar da Força (2015)

Luís Veríssimo

E o último filme que vi em 2015 numa sala de cinema foi o "Star Wars: O Despertar da Força" (2015, J.J. Abrams). Aproveitei que o boy queria conhecer o IMAX do Colombo para lhe apresentar as "maravilhas" do 3D de última geração. Então lá fomos nós na noite de dia 30, já dia 31, numa quase esgotada sessão da 00h30.

SWVII_1.JPG 

Três décadas após a vitória da Aliança Rebelde sobre o Império Galáctico, uma nova ameaça surge. A Primeira Ordem tenta governar a galáxia e só um grupo desorganizado de heróis pode detê-los, juntamente com a ajuda da Resistência.

Como o filme me deixou com mixed feelings resolvi escrever uma crítica diferente. Assim sendo, exponho, já de seguida, 13 reflexões, 6 positivas e 7 negativas, sobre a película. 

18
Set15

Cinema | Crítica | "Praia do Futuro"

Luís Veríssimo

Praia do Futuro 1.jpg

 «"Aqui nesta cidade subaquática tudo para mim faz mais sentido. Eu não preciso me esconder no mar para me sentir em paz, nem preciso de mergulhar para me sentir livre.”, Donato (Wagner Moura).

“Praia do Futuro” (2014, Brasil e Alemanha) de Karim Aïnouz, que esteve presente na selecção oficial do Festival Internacional de Berlim em 2014 e competiu pelo Urso de Ouro, não é um filme fácil. Os silêncios são um dos pratos forte. Um filme brasileiro extremamente alemão, austero, conciso e lento. O que não é forçosamente mau. Mas neste caso onde fica a história e o que fica da história? É aí que reside a maior dificuldade do filme.

O melhor: a química entre Wagner Moura e Clemens Schick.

O pior: o pouco desenvolvimento da história e dos personagens.

3 estrelas em 5

O realizador Karim Aïnouz estará presente na sessão de abertura do Queer Lisboa 19, às 21h, de 18 de Setembro, esta sexta-feira, na Sala Manoel de Oliveira do Cinema S. Jorge.»

Ler o resto da crítica aqui, no dezanove, e ler tudo sobre o Queer Lisboa Dezanove aqui.

14
Ago15

Cinema | "A Família Bélier" (2014)

Luís Veríssimo

Adorei. É lindo, lindo, lindo. É mesmo bonito. Uma história simples com uma essência extraordinária. Ri e até chorei - já há algum tempo que isso não me acontecia. "A Família Bélier" (2014, França) de Eric Lartigau estreou ontem e conta com Louane Emera, Karin Viard, François Damiens, Eric Elmosnino nos principais papéis. A não perder, mesmo!

A família Bélier é uma simpática família francesa que se dedica à produção de laticínios.

Todos são surdos com exceção de Paula, de 16 anos. Ela é a intérprete dos seus pais e um elo essencial, em especial, no que respeita ao funcionamento diário da quinta da família.

Um dia, incitada pelo seu professor de música, Paula descobre um talento para cantar e decide preparar-se para a audição do Coro da Rádio France. Trata-se da escolha de uma vida que irá distanciá-la da sua família e forçá-la a crescer.

Uma comédia francesa que explora o charme da vida rural e agrícola, e que só em França atingiu os 7 milhões de espetadores, muito graças a Louane Emera, participante no The Voice, la plus belle voix e vencedora do Prémio César da melhor esperança feminina de 2015.

Sinopse retirada daqui.

04
Ago15

Seriólico - Mr. Robot

Luís Veríssimo

Seriólico me confesso... "Mr. Robot" (2015, EUA)

mr-robot-banner.jpg

 Originalmente transmitida no canal USA, Mr. Robot é já um acontecimento desta summer season.

O texto que se segue não contém spoilers.

 Sinopse: A série conta a história de Elliot Alderson (Rami Malek), um jovem programador que trabalha como engenheiro de cyber-segurança de dia e como um hacker à noite. Quando o misterioso líder de um grupo de hackers recruta-o para destruir a empresa que ele é pago para proteger, ele tem que tomar a decisão da sua vida.

 Adoro esta série. Gosto mesmo muito. É bem escrita, bem realizada, tem bons diálogos, é sem dúvida uma série completa, um absoluto deleite…

 Confesso que no início tive alguma dificuldade com a interpretação de Malek, apesar de gostar imenso do seu personagem, não sei porquê e que até é uma coisa estranha, mas só via os seus maneirismos e tiques e que me pareciam extremamente exagerados… enfim. Nos últimos dois episódios fui vendo uma outra interpretação de Malek, mas algumas cenas dos últimos episódios foram abolutamente maravilhosos. Para mim outro dos pontos mais fracos da série, sobretudo nos primeiros 3 episódios, eram as personagens secundárias femininas e a culpa nem era das actrizes. Foram muito pouco desenvolvidas. Em contra partida as personagens secundárias masculinas são mais fortes e foram mais trabalhadas. Na verdade, um dos grandes calcanhares de Aquiles, é de facto, o avanço que a história tem, ou neste caso, pouco tem... parece que há medo em avançarem, o que é pena, pois têm matéria para isso.

 Resumindo, adoro a série, é verdade. Tem sido dos melhores momentos televisivos desta temporada de Verão, senão mesmo o acontecimento da televisão americana nestas últimas semanas. Põe a um canto outras séries e produções já com algum estatuto... e é bem capaz de se tornar num fenómeno e numa série de culto.

 

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