Não estou revoltado com este "The Hunger Games: A Revolta - Parte 2" (2015) de Francis Lawrence, estou antes sim desapontado e desiludido.
"Enquanto a destruição e a guerra se alastra aos distritos de Panem, o Distrito 13 lidera uma rebelião organizada contra o Capitólio. Katniss Everdeen, a relutante líder da rebelião, vista como o símbolo de um povo que anseia pela liberdade, tenta reunir um exército contra o Presidente Snow, sabendo ser esta a última oportunidade de revolta contra o poder instituído."
O texto seguinte não contém spoilers.
Todas as adaptações de livros têm os seus problemas. Sobretudo, porque a visão do escritor e a dos leitores não é a visão do realizador e dos argumentistas. E isso pode contribuir para alguma desilusão.
Posto isto, "The Hunger Games: A Revolta - Parte 2" tem outros problemas, bem mais graves. Falha no argumento, a realização é tarefeira, os planos e a montagem são banais, escapam algumas (poucas) cenas com efeitos especiais. Mais parece um episódio de uma série que um filme.
Sendo o último filme de uma saga muito amada por adolescentes e jovens adultos e que inspirou revoltas no mundo real, esta "revolta" parte 2 desilude. À primeira parte falta qualquer coisa, substância, garra e alguma chama que os dois primeiros filmes da saga tinham. A este falta tudo isto e vigor, paixão e vida que agarre o espectador. Ora num filme que se passa durante uma guerra vê-se pouquíssima acção. E num filme que se passa no meio do caos e da destruição vê-se pouco o que isso causa nas pessoas.
Realmente ninguém está preparado para este filme, é aborrecido e desinteressante, não cumpre a sua função, visto que para final de saga esperava-se mais. Nem nos vale a Nossa Senhora da Pipoca. Infelizmente.
1 estrela em 5