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desde 1979

Um blog pessoal sobre várias visões: comida, cinema, música, alguma cultura, política e o dia-a-dia.

desde 1979

29
Nov15

Colóquio de Tudo Vai Melhorar

Luís Veríssimo

tudo vai melhorar.jpg 

Fez ontem uma semana que, em representação do dezanove.pt, participei no colóquio "A influência dos media, do bullying e da discriminação na vida de jovens LGBTI Passado, Presente e Futuro" da Tudo Vai Melhorar. Na foto, eu, o primeiro à esquerda, de seguida Carlos Reis (comentador da RTP2), Luís Pinheiro (Tudo Vai Melhorar), Dwayne Cline (em representação da Embaixada dos EUA em Portugal), Bruno Horta (jornalista na Time Out) e Margarida Saco (Movimento Contra o Discurso de Ódio), que também participaram no colóquio.

 

 

 

23
Nov15

Cinema | Crítica | The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 (2015)

Luís Veríssimo

Não estou revoltado com este "The Hunger Games: A Revolta - Parte 2" (2015) de Francis Lawrence, estou antes sim desapontado e desiludido.

5394745.jpg

"Enquanto a destruição e a guerra se alastra aos distritos de Panem, o Distrito 13 lidera uma rebelião organizada contra o Capitólio. Katniss Everdeen, a relutante líder da rebelião, vista como o símbolo de um povo que anseia pela liberdade, tenta reunir um exército contra o Presidente Snow, sabendo ser esta a última oportunidade de revolta contra o poder instituído."

O texto seguinte não contém spoilers.

Todas a29451e22eaaae136b46e8521bfb3bda28e1ba82b.jpgs adaptações de livros têm os seus problemas. Sobretudo, porque a visão do escritor e  a dos leitores não é a visão do realizador e dos argumentistas. E isso pode contribuir para alguma desilusão.

Posto isto, "The Hunger Games: A Revolta - Parte 2" tem outros problemas, bem mais graves. Falha no argumento, a realização é tarefeira, os planos e a montagem são banais, escapam algumas (poucas) cenas com efeitos especiais. Mais parece um episódio de uma série que um filme.

Sendo o último filme de uma saga muito amada por adolescentes e jovens adultos e que inspirou revoltas no mundo real, esta "revolta" parte 2 desilude. À primeira parte falta qualquer coisa, substância, garra e alguma chama que os dois primeiros filmes da saga tinham. A este falta tudo isto e vigor, paixão e vida que agarre o espectador. Ora num filme que se passa durante uma guerra vê-se pouquíssima acção. E num filme que se passa no meio do caos e da destruição vê-se pouco o que isso causa nas pessoas.

Realmente ninguém está preparado para este filme, é aborrecido e desinteressante, não cumpre a sua função, visto que para final de saga esperava-se mais. Nem nos vale a Nossa Senhora da Pipoca. Infelizmente.

1 estrela em 5

21
Nov15

Feliz

Luís Veríssimo

Ontem foi um dia feliz, fez-se história. Abril também se faz assim, com estas pequenas conquistas. Agora, qualquer criança tem o direito a ser adoptada por qualquer pessoa adulta. Ontem senti-me muito orgulhoso do nosso país, do que somos e do que podemos vir a ser. E a felicidade é isto, são pequenas coisas, pequenos gestos - como o voto, o nosso voto, nestes deputados e que permitiu que isto acontecesse - que se tornam em grandes decisões.

Publico-20151121.jpg

 

Capa do jornal Público de hoje, 21/11/2015.

18
Nov15

Rádio Despertador

Luís Veríssimo

São duas da manhã e o rádio despertador toca. Sim, são duas da manhã! Repito: são 2h da manhã! Acordo estremunhado a ouvir uma música qualquer e um apito irritante lá muito ao fundo. Ele? Ele continua a dormir profundamente. Depois das ideias mais clara penso: "Mas nós não temos rádio despertador!!! São os vizinhos! A esta hora?!?". - A irritação começa a apoderar-se de mim. - Deixo-me ficar. Talvez por causa da minha inquietação, ele acaba por acordar também.

Vou a todas as divisões da casa e o barulho continua. Ouve-se especialmente na sala. Só podiam ser os nossos vizinhos de cima. Em baixo, de momento, não está ninguém a morar. Na casa ao lado mora uma senhora que mal se dá por ela. O prédio do lado não está encostado ao nosso. Era mesmo na casa por cima de nós... 

Fomos lá a cima e tocámos a campainha e batemos à porta e tocámos e batemos e nada... Estes vizinhos de cima, à volta dos 50 e muitos talvez 60 anos, têm uma outra casa na mesma rua, num dos prédios em frente e por vezes não estão em casa. É normal ouvi-los na casa de banho, a discutirem, a brincarem com um neto bebé que têm e a verem televisão (às vezes com o som um pouco alto), mas isto é o barulho normal duma casa com gente dentro. O que não é normal é um rádio despertador começar a tocar, de forma irritante, às duas da manhã.

Ligámos à polícia... mas pouco podiam fazer, visto que aparentemente não estaria ninguém em casa e que não arrombariam a porta dado não ser um barulho considerado estridente... Ficámos sem saber o que fazer. Decidimos a ir tocar à outra casa que os vizinhos de cima têm, sem sabermos muito bem qual é. Já estávamos de agasalhos vestidos quando o som pára. O rádio despertador deve ter parado por si, pois não ouvimos mais nada.

Voltámo-nos a deitar já passava das 3h. Custou-me voltar a adormecer. Dormi, mas estou aqui ainda cheio de sono. Vou beber um café.

16
Nov15

speed interview

Luís Veríssimo

Office-Interview.jpg

Há uns tempos por iniciativa própria mandei um currículo para uma empresa para uma posição específica. Não havia naquele momento vaga alguma naquela empresa, nem para o que eu tinha enviado. Soube por um antigo colega de trabalho que o meu nome havia sido falado, mas para outro cargo. Estranhei. Contudo, nada me disseram. Até que ontem à tarde recebi um email a dizer que tinha entrevista hoje às 16h. Assim sem mais. Vá lá que pude ir.

Cheguei e reparei que tinham marcado com mais 10 pessoas, para além de mim, entrevistas para o mesmo cargo ao mesmo tempo. Deu-me vontade de ir logo embora. Mas decidi esperar até às 16h30 e só aí ir-me embora. Escusado será dizer que houve algumas desistências. Como fui o terceiro a chegar e o que havia chegado primeiro desistiu. Foi entrevistado dentro do tempo que eu havia estipulado. O entrevistador estava a fazer uma espécie de speed interview, estilo speed dating, 5 minutos e já está. Ao contrário do que eu estava à espera correu muito bem. Gostei do homem, fui directo e ele também. Aquela vaga e aquelas condições não me interessavam. Interessava-me outra coisa e disse-lho. Contou-me que há três meses atrás andaram à procura de alguém como eu para a posição que eu queria e que lhes foi difícil encontrar alguém... Cheguei 3 meses atrasado. Bolas! Ficou a promessa de um novo contacto (que duvido que venha a existir). E fui embora ainda nem eram 16h30. Gostei muito.

Imagem da série britânica "The Office".

05
Nov15

Cinema | Crítica | "Spectre" (2015)

Luís Veríssimo

 Sejamos honestos "Spectre" (2015, Sam Mendes) não é mau, mas também não arrasa ou surpreende, aliás fica-se pela tarefa cumprida sem causar muitos estragos.

Spectre2.jpg

 "Uma mensagem encriptada desencadeia uma investigação sobre uma misteriosa organização criminosa, chamada Spectre. Enquanto M (Ralph Fiennes) se compromete em manter o MI6 em pleno funcionamento, demonstrando a sua relevância para a segurança nacional, James Bond (Daniel Craig), o mais insubordinado dos agentes ao serviço de Sua Majestade, tenta encontrar forma de destruir a ameaça da Spectre, custe o que custar."

O texto seguinte não contém spoilers.

PORTRAIT-FB.jpg

 "Spectre" abre com um plano sequência filmado na Cidade do México no Dia dos Mortos que é de cortar a respiração. Mas há algo do passado que atormenta Bond, James Bond, as mulheres, os vilões, etc. Contudo não é apenas no filme que o passado assombra directamente o nosso herói. O que também atormenta este Bond é... o Bond anterior. "Skyfall" (2012), também de Sam Mendes, elevou a série para um nível nunca antes visto e superá-lo (ou igualá-lo) não era tarefa fácil. Este "Spectre" é (bem) melhor que "Quantum of Solace" (2008, Marc Foster), contudo também não chega para fazer face a "Casino Royale" (2006, Martin Campbell), se bem que está lá quase. Porquê estas comparações todas? Perceberão ao verem o filme, pois este 24º capítulo (oficial) da saga cose algumas das pontas soltas deixadas nos últimos 3 filmes. É?, será?, uma excelente despedida do actor Daniel Craig do emblemático papel, caso o actor assim o entenda.

Em suma, "Spectre" é um Bond medianamente mediano. Vale sempre a pena vê-lo, mais que não seja pelos efeitos especiais, Sam Mendes não olhou a meios para seduzir o espectador.

2,5 estrelas em 5

Filme visionado a convite da NOS Audiovisuais.

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