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desde 1979

Um blog pessoal sobre várias visões: comida, cinema, música, alguma cultura, política e o dia-a-dia.

desde 1979

31
Jul15

All You Need Is Love

Luís Veríssimo

E., a cantar: ♪ There's nothing you can do that can't be done ♪

A.: A tua mulher é uma santa!

E., peremptório: Eu não tenho mulher! - continua a cantar - ♪ Nothing you can sing that can't be sung ♪

A., insiste: A tua namorada deve ser uma santa!

E., continua firme e a cantar: ♪ Nothing you can say but you can learn how to play the game ♪ Não tenho namorada...

A., continua a insistir: Não tens namorada?

E., secamente: Não. ♪ It's easyyyyyyyyy ♪ All you need is love ♪ All you need is love ♪ All you need is love ♪

Ouvido ontem nos chuveiros, após a aula de natação.

Se não os conhecesse, se não visse e se não soubesse que estavam na galhofa, apesar de não serem meus colegas de nível, ter-me-ia feito alguma confusão a insistência do A.. Ainda por cima quando o E., no início da época, foi acusado por uma mãe descontrolada, que ele, o E., teria assediado o seu filho adolescente. Uma escandaleira que eu nunca havia presenciado naquela piscina, em praí 10 anos (?) em que a frequento. O E. se pudesse ter-se-ia enfiado num buraquinho se ali surgisse um assim a modos que de repente. O adolescente, presente, tremia que nem varas verdes de olhos perdidos e pregados ao chão. Eu, presenciei apenas com um único objectivo, ver, ou melhor, ouvir, se nenhuma expressão ou palavra homofóbica fosse proferida pela mãe descontrolada ou outra pessoa. Não, não houve, felizmente não houve. Até hoje não sei se as acusações são ou não infundadas. O adolescente nunca mais apareceu, nem a sua mãe. O E. continuou a ir às aulas. Nunca ninguém falou sobre o assunto...

É uma história triste, finalmente exorcizei-a.

22
Jul15

7 anos

Luís Veríssimo

Ontem e anteontem, eu e o meu menino, fizemos 7 anos que estamos juntos. Somos tão tontos que só dêmos conta da data comemorativa estávamos prestes a ter as nossas aulas de natação. Como bons românticos que somos não tivemos jantar às luz das velas. Jantámos em amena algazarra e cavaqueira com amigos, um deles fazia anos ontem. Foi divertido, foi simples, foi bonito. O nosso amor é feito destas coisas assim... tontas, que têm um significado especial... Agora é aproveitar a crise dos 7 anos e continuarmos como até aqui, a divertir-nos e a amar-nos.

"My Baby Just Cares for Me", Nina Simone

18
Jul15

Os Homens que Odeiam as Mulheres

Luís Veríssimo

Ela, alegre e sorridente: Queres pagar com cartão?

Ele, com enfado: Sim, pode ser. - depois de se juntar a Ela na caixa -  Ainda sabes o código?

Ela: Sim. - E ri-se.

Depois de fazerem o pagamento...

Ela: Queres uma caixa para as garrafas de vinho?

Depois de ir buscar a caixa.

Ela: Queres antes duas caixas?

Ele, olhando para o relógio: Vamos fazer o seguinte. És capaz de passar 10 minutos sem fazeres uma pergunta?

Ouvido hoje numa grande superfície comercial.

 

17
Jul15

Call Me! Maybe?

Luís Veríssimo

    Se há coisa que eu não gosto - vá, detesto - é quando uma empresa nos contacta e acontece que por alguma razão não podemos atender - estou-me agora a lembrar de mil razões, por exemplo estamos a trabalhar, ou deixámos o telemóvel numa ponta da casa e estamos na outra, ou por acaso calhou a estar no silêncio, ou estamos ao telemóvel, mil razões -  e não deixam mensagem de voz, nem enviam SMS, nem sequer um e-mail, pior, o número do qual ligaram é um número genérico da empresa e quando se tenta devolver a chamada - por educação, claro, que ainda sou educado - ou o número não funciona - sim, isso pode acontecer -, ou vai parar a uma central que apenas anota o recado - presumo eu, claro -, mas não passa a chamada... e ficamos à espera de novo contacto... eternamente. É tão, mas tão irritante... Dou-vos um conselho para a vida, lembrem-se, as pessoas não têm, nem podem, estar de pernas abertas sempre ao vosso dispor...

GIF roubado daqui.

15
Jul15

Ghosting

Luís Veríssimo

 A relação de Charlize Theron e Sean Penn parecia bem até ao dia em que ela deixou de lhe responder aos telefonemas e mensagens e desapareceu da sua vida. A isto se chama "ghosting", termo proveniente de ghost (fantasma). Ler mais aqui e aqui.

 Sobre isto gostava de partilhar uma pequena história...

 O desaparecer sem deixar rasto ou como quem diz sair para ir comprar tabaco e nunca mais voltar não é exclusivo de relações amorosas... Há uns anos tinha um chefe, que era chefe, mas pouco. Era chefe daquela equipa havia também poucos meses. E era... digamos... pouco competente... Pedia a um colega meu para fazer a maior parte do seu trabalho e a uma colega minha para fazer o restante... Houve um dia que não apareceu para trabalhar. Tinha desaparecido. Ninguém atendia no telemóvel. Ninguém atendia no telefone de casa. Nem sequer amigos seus, dos mais próximos aos mais distantes, sabiam onde a criatura estava. Toda a gente no trabalho preocupada. Aconteceu-lhe algo. Morreu? Não. Ao segundo dia, igual, não apareceu igualmente. Pouco depois da hora do almoço a Polícia Judiciária apareceu com um mandato. Foram apreender o computador e todos os dados relativos ao homem. Estava a ser investigado. Supõem-se que tivesse sabido que estava a ser investigado e desapareceu por causa isso. Ainda hoje ninguém sabe desse meu antigo chefe...

14
Jul15

Grécia #2

Luís Veríssimo

 Angela Merkel conseguiu o que queria! Wolfgang Schäuble conseguiu o que queria. Jeroen Dijsselbloem conseguiu o que queria. O Eurogrupo conseguiu o que queria. A UE conseguiu o que queria. E afinal Alexis Tsipras é tão igual quanto os outros, José Sócrates e Pedro Passos Coelho incluídos. 

A Europa morreu. 

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