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desde 1979

Um blog pessoal sobre várias visões: comida, cinema, música, alguma cultura, política e o dia-a-dia.

desde 1979

24
Jan15

(Falta de) Originalidade

Luís Veríssimo

capa-1142-3862.jpgrevgd-b7de.jpg

À esquerda está a Visão de dia 22/01/2015, edição 1142, e à direita está a E, a nova revista do Expresso, edição 2204, de 24/01/2015. Houve aqui uma clara falta de originalidade por parte destas duas publicações, que curiosamente fazem parte do mesmo grupo editorial, a Impresa. Já nem falo do tema ser exactamente o mesmo: "a nova vida" de Ricardo Salgado. Falo sobretudo de ambas terem escolhido para ilustrar a sua capa a mesmíssima fotografia do senhor em questão. Na Visão a foto está a cores, um pouco desfocada nos cantos, com o fundo a preto e as letras a branco. Na E a fotografia está a preto e branco, fundo branco e as letras a verde (BES ou Novo Banco?). Sei que as duas publicações têm redacções diferentes, mas não é um pouco estranho, que uma tendo a Visão saído na quinta-feira passada, 22/01, e a E hoje, 24/01, esta tenha decidido manter a capa que já estava prevista, delineada e editada? É, para mim é um pouco estranho. Denota uma incrível falta de visão jornalística... Esta E está a desiludir um pouco, depois duma primeira edição com Winton Churchill na capa, a semana passada portou-se bem ao apresentar uma foto pixelizada da mulher mais procurada de França, Hayat Boumeddiene, na sequência dos ataques em Paris, se bem que o título, "Quem são estes terroristas?", quando só aparece uma pessoa, poderia ter sido melhor. Sinceramente espero que melhore.

24
Jan15

Cinema - Crítica - "O Jogo da Imitação"

Luís Veríssimo

The-Imitation-Game-Poster.jpg

Crítica ao filme "O Jogo da Imitação" (2014, EUA, GB) de Morten Tyldum, com Benedict Cumberbatch e Keira Knightley.

"O filme é um engodo. Este biopic, disfarçado de thriller de guerra, numa luta contra o tempo, que percorre várias fazes da vida de Turing falha em muitos aspectos. Dá-nos tudo de forma certinha, sem falhas, faz apaixonar-nos por aquele homem estranho, a par de “A Teoria de Tudo” (2014, James Marsh), são os filmes britânicos dos Óscares (se bem que a película tem sobretudo capitais americanos). É aqui que reside o principal defeito e virtude de “O Jogo da Imitação”: o filme está demasiadamente formatado, não fugindo aos cânones, está preso dentro de si, dentro da sua máquina, se não fosse essa formatação e a maravilhosa interpretação de Cumberbatch o resultado seria muito pior. À parte de algumas imprecisões históricas, faltou explorar ainda mais a angustia que levou Turing a cometer o suicídio e o "complexo de Deus" que os Aliados, nomeadamente os britânicos, tiveram, sobretudo depois de saberem o que a máquina de Turing conseguia fazer."

Podem ler mais aqui no dezanove.

Classificação: 3 estrelas em 5.

 

 

 

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